sexta-feira, 23 de maio de 2014

Pâncreas artificial substitui injeção de insulina

Para além de poder pôr fim à necessidade de injeçoes diárias de insulina,o pâncreas artificial vem garantir que são administradas as doses de insulina necessárias Foi desenvolvido por Joan Taylor da De Mountfort University,de Leicester,Reino Unido,em colaboração com uma empresa de tecnologia médica, e promete revolucionar a vida das pessoas com diabetes que necessitam de fazer injeções diarias de insulina. O pâncreas artificial venceu a primeira edição do Gadget Show livre British Inventor of the Year como a invenção do ano em Inglaterra.Os ensaios clínicos têm início previsto para 2016. Como funciona? O dispositivo, implantado cirurgicamente dentro do corpo,liberta uma quantidade precisa de insulina na corrente sanguínea. Para tal,contém um reservatório de insulina protegido por numa barreira de gel especial, o qual se transforma em líquido quando os níveis de glicose aumentam,libertando insulina,como se fosse um pâncreas em perfeito funcionamento. Quando os níveis de glicose baixam,a substância volta a solidificar, permanecendo no reservatório. De acordo com a investigadora poderá apenas ser necessário reabastecer o depósito que contém insulina de duas em duas semanas. As vantagens Para além de poder pôr fim à necessidade de injeções diárias de insulina em doentes com diabetes tipo 1,e alguns que sofrem do tipo 2,este pâncreas artificial vem garantir que são administradas as doses necessárias. Para além disso,ao controlar os níveis de glicose no sangue de forma eficaz, é provável que auxilie a reduzir os problemas de saúde relacionados com a doença. Outra mais-valia desta inovação é o facto de não conter equipamento electrónico, fazendo com que o risco de rejeição pelo organismo seja muito reduzido. Retirado integralmente da Revista Prevenir,número 104,Junho de 2014,pag.16

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