segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Caneta para injecções de Insulina,para evitar esquecimentos
As pessoas com diabetes podem acidentalmente esquecer a administração de doses de insulina ou dar uma dose dupla, tão frequentemente como 3 vezes por mês! Para evitar-se estas situações, foi concebida a caneta Timesulin. Assim, saber-se-à quando foi a última injecção de insulina.Com esta caneta, não é necessário alterar a caneta de insulina que faz parte da rotina diária da pessoa com Diabetes.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Tratar a Diabetes sem injeções
Investigadores australianos descobriram uma molécula que pode ser usada como substituto da insulina no tratamento da diabetes. E mais: poderá vir a ser tomada por via oral.
A diabetes é uma das grandes pandemias e problemas de saúde pública do século XXI, com a Fundação Mundial de Diabetes a estimar que afete cerca de 285 milhões de pessoas (qualquer coisa como 6% da população adulta).
Para os doentes de diabetes tipo 1 (juvenil) e mais de 25% dos doentes de diabetes tipo 2, a sua condição implica injeções diárias de insulina, o que para além de não ser confortável é também inconveniente. Cientistas preocupados com este problema têm tentado desenvolver uma alternativa de ingestão de insulina por via oral.
Um avanço significativo neste domínio foi conseguido por uma equipa de investigadores da Curtin University, na Austrália, que descobriu um substituto de insulina que pode ser tomado oralmente.
O substituto foi encontrado numa molécula de chumbo, com efeitos semelhantes aos da insulina. Nos últimos 10 anos, o professor Erik Helmerhorst e a sua equipa da Curtin University têm aperfeiçoado esta molécula.
O que a torna passível de ser tomada por via oral, ao contrário da insulina, é que a molécula não se desfaz no estômago humano pelo que poderá vir a ser a solução para que milhões de pessoas se possam livrar das incómodas injeções diárias.
Para já, o único senão desta descoberta tem a ver com o desenvolvimento lento processo: até que esta molécula seja submetida aos primeiros testes clínicos ainda deverão ser necessários mais cinco anos em fase de otimização.
Retirado em http://www.movimentomilenio.com/2011/11/para-combater-a-diabetes-sem-injecoes/
A diabetes é uma das grandes pandemias e problemas de saúde pública do século XXI, com a Fundação Mundial de Diabetes a estimar que afete cerca de 285 milhões de pessoas (qualquer coisa como 6% da população adulta).
Para os doentes de diabetes tipo 1 (juvenil) e mais de 25% dos doentes de diabetes tipo 2, a sua condição implica injeções diárias de insulina, o que para além de não ser confortável é também inconveniente. Cientistas preocupados com este problema têm tentado desenvolver uma alternativa de ingestão de insulina por via oral.
Um avanço significativo neste domínio foi conseguido por uma equipa de investigadores da Curtin University, na Austrália, que descobriu um substituto de insulina que pode ser tomado oralmente.
O substituto foi encontrado numa molécula de chumbo, com efeitos semelhantes aos da insulina. Nos últimos 10 anos, o professor Erik Helmerhorst e a sua equipa da Curtin University têm aperfeiçoado esta molécula.
O que a torna passível de ser tomada por via oral, ao contrário da insulina, é que a molécula não se desfaz no estômago humano pelo que poderá vir a ser a solução para que milhões de pessoas se possam livrar das incómodas injeções diárias.
Para já, o único senão desta descoberta tem a ver com o desenvolvimento lento processo: até que esta molécula seja submetida aos primeiros testes clínicos ainda deverão ser necessários mais cinco anos em fase de otimização.
Retirado em http://www.movimentomilenio.com/2011/11/para-combater-a-diabetes-sem-injecoes/
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Alimentação saudável, neste Dia Mundial da Diabetes
«Alimentação Saudável...Comer bem ao longo da vida» é um vídeo pedagógico, elaborado pelo Gabinete de Nutrição da Administração Regional de Saúde do Algarve IP.
PARA SE VIVER MAIS E MELHOR
PARA SE VIVER MAIS E MELHOR
domingo, 13 de novembro de 2011
Benditas nozes
Em Março de 2011, numa reunião da Sociedade Americana de Química (segundo Dr. João vilela Gonçalves), foi apresentado um trabalho que compara as nozes a outros frutos secos (amêndoas, amendois, pistachios, outros).
As nozes têm duas vezes mais anti-oxidantes que a mesma quantidade de outros frutos secos. Sendo esses anti-oxidantes 2 a 15 vezes mais potentes que a vitamina E.
O consumo habitual de nozes (7 por dia) faz parte de uma dieta saudável já que têm proteínas de alta qualidade (podendo substituir a carne), vitaminas e minerais e fibra. As nozes são também ricas em gordura saudável, anti- aterosclerótica. O seu consumo não aumento o peso (sendo bom para diminuir a obesidade) e provoca saciedade (diminui a vontade de comer).
O consumo de nozes diminui as doenças cardíacas, alguns câncros, pedra na vesícula, diabetes tipo 2.
Retirado de http://linhadiabetes.blogs.sapo.pt/40247.html (Blog Linha Diabetes)
Chocolate doce chocolate
No Congresso europeu de cardiologia de 2011, foi apresentado um trabalho acerca dos efeitos benéficos do chocolate, refere o Dr. João Vilela Gonçalves.
A forma de apresentação (pó, barras, biscoitos, bebidas) e o tipo (preto, de leite ou branco) de chocolate foi irrelevante.
Um consumo diário de chocolate mostrou reduzir o risco cardiovascular em cerca de 30% bem como melhorar a diabetes. Tal parece dever-se à existência de polifenóis no cacau.
Estes resultados devem ter em atenção que o chocolate é comercializado com adição de açúcar e isso inevitavelmente aumenta a glicemia.
Há estudos anteriores indiciantes destas conclusões relativos ao consumo de chocolate preto (que contém pelo menos 70% de cacau).
Retirado em http://linhadiabetes.blogs.sapo.pt/42310.html (Blog Linha Diabetes)
sábado, 12 de novembro de 2011
Dia Mundial da Diabetes e do aniversário de Frederick Bantin
Dia Mundial da Diabetes...e Aniversário de Frederick Bantin!
O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em resposta ao aumento do interesse em torno do diabetes no mundo.
Quando e Por Quê?
Celebrado a 14 de Novembro, e visto como a maior iniciativa mundial em torno do diabetes, a data foi escolhida devido ao nascimento do cientista canadiense Frederick Bantin que, em parceria com Charles Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois anos mais tarde, Banting recebia o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes.
Essa campanha global de conscientização é compartilhada por cerca de 190 associações de diabetes de mais de 150 países. É uma iniciativa que reúne líderes de opinião, profissionais da saúde, pessoas com diabetes e o público em geral.
domingo, 21 de agosto de 2011
Um docinho: Mousse de Chocolate sem açucar
- 170g chocolate preto (com 75% de cacau);
- 5 claras;
- 1 pitada de sal,
- 1 colher sobremesa de adoçante em pó,
- juliana de casca de laranjapara decorar (facultativo).
Cortar o chocolate em pedaços, regar com 3 colheres de sopa de água a ferver e ...levar a derreter em banho-maria ou microondas. Bater as claras em castelo bem firme com a pitada de sal e o adoçante e adicionar suavemente ao chocolate derretido e apenas morno, misturando bem,mas sem bater.Deitar a mousse numa taça e levar ao frigorífico pelo menos 4 horas. Não é como uma mousse tradicional, mas é bom na mesma. Aproveitem ;-)
domingo, 17 de julho de 2011
Bomba de insulina sem fio
Um excelente equipamento (aparentemente). É uma bomba de insulina descartável SEM FIO !! Chama-se OmniPod (ainda não comercializado em Portugal).
Funciona da seguinte forma:
N° 1 – Este é o PDM (Personal Diabetes Manager). Esse aparelho é um glicometro onde você mede a sua glicemia com uma tira, normalmente como estamos acostumados e ele imediatamente calcula a quantidade de insulina que você precisa. Você insere a quantidade de hidratos de carbono que vai ingerir e ele automaticamente (depois de programado) calcula o bólus (quantidade de insulina pra cobrir os hidratos de carbono e/ou corrigir a sua glicemia). Com apenas um clique, ele envia um sinal para o POD (n° 2) que injeta automaticamente insulina no seu corpo e emite um sinal sonoro para confirmar a ‘operação’. Este aparelho informa o momento de trocar de ‘pod’, passo a passo ele orienta sobre o que fazer.
N° 2 – Este é o POD, a sua bomba de insulina descartável. Ela fica presa no seu corpo através de um adesivo e é trocada a cada 3 dias. Ela não precisa ser retirada na hora do banho pois este adesivo protege-a da água. Ela é totalmente comandada pelo seu PDM. Então você coloca-a no seu corpo, cola bem as bordas (n° 3, o adesivo), e avisa o seu PDM que está tudo ok e é ELE que envia o sinal pra introduzir a agulha no seu corpo. A insulina é injetada dentro desse POD com uma pequena seringa que já vem com ele.
Parece algo inalcansável neste nosso "pequenino Portugal"!!!
Funciona da seguinte forma:
N° 1 – Este é o PDM (Personal Diabetes Manager). Esse aparelho é um glicometro onde você mede a sua glicemia com uma tira, normalmente como estamos acostumados e ele imediatamente calcula a quantidade de insulina que você precisa. Você insere a quantidade de hidratos de carbono que vai ingerir e ele automaticamente (depois de programado) calcula o bólus (quantidade de insulina pra cobrir os hidratos de carbono e/ou corrigir a sua glicemia). Com apenas um clique, ele envia um sinal para o POD (n° 2) que injeta automaticamente insulina no seu corpo e emite um sinal sonoro para confirmar a ‘operação’. Este aparelho informa o momento de trocar de ‘pod’, passo a passo ele orienta sobre o que fazer.
N° 2 – Este é o POD, a sua bomba de insulina descartável. Ela fica presa no seu corpo através de um adesivo e é trocada a cada 3 dias. Ela não precisa ser retirada na hora do banho pois este adesivo protege-a da água. Ela é totalmente comandada pelo seu PDM. Então você coloca-a no seu corpo, cola bem as bordas (n° 3, o adesivo), e avisa o seu PDM que está tudo ok e é ELE que envia o sinal pra introduzir a agulha no seu corpo. A insulina é injetada dentro desse POD com uma pequena seringa que já vem com ele.
Parece algo inalcansável neste nosso "pequenino Portugal"!!!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Novo sistema de monitorização de glicose
Abbott (NYSE: ABT) anunciou hoje que recebeu Marca CE (Conformidade Europeia) para a sua FreeStyle InsuLinx novo sistema de monitoramento de glicose do sangue, o primeiro dispositivo de monitoramento de glicose do sangue, da Abbott, que inclui uma das refeições (bolus) calculadora de insulina para calcular as doses de insulina sugeriu . O novo sistema FreeStyle InsuLinx também oferece user-friendly vários recursos adicionais, incluindo uma interface touch screen, diário automatizada, as preferências de personalização e conectividade USB para Plug-and-play relatórios através do novo software de gestão FreeStyle Auto-Assist dados. O FreeStyle Sistema InsuLinx estará disponível em alguns países dentro da Europa início em maio. É não está disponível para venda nos Estados Unidos.
Estima-se que aproximadamente 55,4 milhões de pessoas na Europa estão vivendo com diabetes, e desses, muitos necessitam de insulina para controlar sua condição. Para pessoas que usam insulina, diabetes gestão pode, muitas vezes envolvem cálculos desafiador para determinar a dose adequada de insulina refeições. As pessoas muitas vezes têm problemas com os cálculos necessários para o ajuste da dose de insulina, resultando em erros de cálculo de insulina dose.
Em um estudo publicado, apenas 41 por cento das pessoas com diabetes pode calcular uma dose de insulina que o ajuste necessário para tanto a ingestão de carboidratos e níveis de glicose no sangue. O FreeStyle InsuLinx Sistema característica calculadora bolus é projetado para ajudar os pacientes a administrar uma dose calculada com precisão sugerido de insulina que pode ajudar a manter níveis de glicose no sangue adequados, como recomendado por um profissional de saúde.
"Para os meus pacientes que necessitam de insulina, as etapas envolvidas na auto-cuidado do diabetes pode ser complicado e esmagadora", disse Dr. David Kerr DM FRCPE, Médico Consultor, Bournemouth Diabetes e Endocrinologia Centro, Royal Bournemouth Hospital, no Reino Unido. "A insulina é uma droga poderosa que precisa ser dosado com precisão e cuidado, ou pode levar a efeitos adversos significativos. A introdução de novos produtos que são criados para tornar a tarefa difícil de cálculo de insulina mais fácil dose é importante para as pessoas com diabetes e de suas profissionais de saúde, como eu. "
Nova tecnologia projetada para ajudar os usuários de insulina
O FreeStyle Sistema InsuLinx é a mais nova adição ao portfolio de produtos da Abbott monitoramento da glicose e é projetado para pessoas com diabetes que usam insulina às refeições (de ação rápida). O sistema oferece diversos recursos que são projetados para permitir o uso de insulina para pacientes com diabetes gerir mais eficazmente a sua condição, incluindo:
•Insulina às refeições (de ação rápida) calculadora para calcular a dose sugerida
•Ecrã táctil projetado para facilidade de uso
•Diário automatizada
•Preferências de personalização, incluindo a capacidade de fazer upload de uma foto pessoal ao InsuLinx FreeStyle monitor, mensagens semanais e pré e pós-refeição marcadores
•USB conectividade para plug-and-play relatórios
•FreeStyle Auto-Assist software, que é PC e Mac-compatível, projetada para ajudar as pessoas com diabetes equipes, de saúde e cuidadores controlar o diabetes com relatórios, lembretes e mensagens
O FreeStyle Sangue InsuLinx Glucose Monitoring System é compatível com o sangue FreeStyle Lite tiras de glicose no teste com guias ZipWik, que são projetados para oferecer mais fácil aplicação do sangue, resultando em uma melhor experiência de testes de glicose no sangue para pessoas vivendo com diabetes.
"O FreeStyle Sangue InsuLinx Glucose Monitoring System é um avanço significativo para as pessoas com diabetes que usam insulina", disse Heather L. Mason, vice-presidente sênior, Abbott Diabetes Care. "O FreeStyle InsuLinx Sistema tem o potencial de ajudar a mudar a maneira como os usuários de insulina a controlar o diabetes, porque foi concebido para traduzir os resultados da glicose em informações úteis que podem permitir que os pacientes de forma mais eficaz a controlar o diabetes."
FONTE:
http://www.news-medical.net/news/20110510/5800/Portuguese.aspx
Estima-se que aproximadamente 55,4 milhões de pessoas na Europa estão vivendo com diabetes, e desses, muitos necessitam de insulina para controlar sua condição. Para pessoas que usam insulina, diabetes gestão pode, muitas vezes envolvem cálculos desafiador para determinar a dose adequada de insulina refeições. As pessoas muitas vezes têm problemas com os cálculos necessários para o ajuste da dose de insulina, resultando em erros de cálculo de insulina dose.
Em um estudo publicado, apenas 41 por cento das pessoas com diabetes pode calcular uma dose de insulina que o ajuste necessário para tanto a ingestão de carboidratos e níveis de glicose no sangue. O FreeStyle InsuLinx Sistema característica calculadora bolus é projetado para ajudar os pacientes a administrar uma dose calculada com precisão sugerido de insulina que pode ajudar a manter níveis de glicose no sangue adequados, como recomendado por um profissional de saúde.
"Para os meus pacientes que necessitam de insulina, as etapas envolvidas na auto-cuidado do diabetes pode ser complicado e esmagadora", disse Dr. David Kerr DM FRCPE, Médico Consultor, Bournemouth Diabetes e Endocrinologia Centro, Royal Bournemouth Hospital, no Reino Unido. "A insulina é uma droga poderosa que precisa ser dosado com precisão e cuidado, ou pode levar a efeitos adversos significativos. A introdução de novos produtos que são criados para tornar a tarefa difícil de cálculo de insulina mais fácil dose é importante para as pessoas com diabetes e de suas profissionais de saúde, como eu. "
Nova tecnologia projetada para ajudar os usuários de insulina
O FreeStyle Sistema InsuLinx é a mais nova adição ao portfolio de produtos da Abbott monitoramento da glicose e é projetado para pessoas com diabetes que usam insulina às refeições (de ação rápida). O sistema oferece diversos recursos que são projetados para permitir o uso de insulina para pacientes com diabetes gerir mais eficazmente a sua condição, incluindo:
•Insulina às refeições (de ação rápida) calculadora para calcular a dose sugerida
•Ecrã táctil projetado para facilidade de uso
•Diário automatizada
•Preferências de personalização, incluindo a capacidade de fazer upload de uma foto pessoal ao InsuLinx FreeStyle monitor, mensagens semanais e pré e pós-refeição marcadores
•USB conectividade para plug-and-play relatórios
•FreeStyle Auto-Assist software, que é PC e Mac-compatível, projetada para ajudar as pessoas com diabetes equipes, de saúde e cuidadores controlar o diabetes com relatórios, lembretes e mensagens
O FreeStyle Sangue InsuLinx Glucose Monitoring System é compatível com o sangue FreeStyle Lite tiras de glicose no teste com guias ZipWik, que são projetados para oferecer mais fácil aplicação do sangue, resultando em uma melhor experiência de testes de glicose no sangue para pessoas vivendo com diabetes.
"O FreeStyle Sangue InsuLinx Glucose Monitoring System é um avanço significativo para as pessoas com diabetes que usam insulina", disse Heather L. Mason, vice-presidente sênior, Abbott Diabetes Care. "O FreeStyle InsuLinx Sistema tem o potencial de ajudar a mudar a maneira como os usuários de insulina a controlar o diabetes, porque foi concebido para traduzir os resultados da glicose em informações úteis que podem permitir que os pacientes de forma mais eficaz a controlar o diabetes."
FONTE:
http://www.news-medical.net/news/20110510/5800/Portuguese.aspx
sábado, 2 de julho de 2011
Planear a gravidez
Planear a gravidez deve ser uma exigência para a mulher diabética
Continuam a ser muitas as mulheres com diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2 que engravidam de forma não programada e com um mau controlo metabólico.
Muitas mulheres com diabetes engravidam sem que atinjam previamente o controlo metabólico da doença. “Muitas vezes, porque continuam a acreditar que, se durante a gravidez estiverem bem controladas, isso é suficiente para o seu bem-estar e do feto, o que não é absolutamente verdade”, explica Dra. Lisa Ferreira Vicente, ginecologista-obstetra, responsável pela Consulta de Saúde Reprodutiva da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP).
É sabido que as malformações devidas ao mau controlo metabólico surgem nas primeiras oito semanas de formação do embrião. “Ou seja, mesmo que a grávida esteja bem controlada durante todo o resto da gravidez, já nada modifica os problemas que possam ter surgido inicialmente.
Só o controlo metabólico prévio à gravidez pode diminuir o risco de malformações”, adianta a especialista. Para que a gestação de uma mulher diabética seja bem seguida, existe uma equipa de vários profissionais que a deverão acompanhar: médicos, dietista, enfermeira… “No entanto, a principal interveniente é a própria mulher”.
Implicações da diabetes na gravidez
Já falámos dos riscos de complicações fetais e das malformações para o feto resultante de gravidezes mal controladas. Por outro lado, a mulher com diabetes “tem um maior risco de ameaça de parto pré-termo, de hipertensão (e das sua complicações) e de infecções – cistite, pielonefrite e candidíase vulvo-vaginal. O controlo glicemico adequado ao longo da gravidez diminui o risco da sua ocorrência; porém, a vigilância é sempre mais apertada do que nas mulheres sem patologia”, indica Lisa Ferreira Vicente.
Durante o primeiro trimestre de gravidez podem ocorrer episódios de hipoglicemia, em especial se a mulher tem náuseas, come menos ou vomita. Os familiares mais próximos devem estar alerta para esta situação e preparados para agir caso este episódio aconteça. “A retinopatia pode agravar ou surgir ao longo da gravidez. Devem ser por isso realizadas reavaliações oftalmológicas periódicas durante a gestação”, reforça a entrevistada desta edição da Mãe Ideal.
“Quando já existe doença renal com proteinúria (perda de proteínas na urina) há o risco de que ela se agrave ao longo da gravidez. Em algumas situações será reversível, noutras a lesão tornar-se-á permanente”, esclarece a ginecologista. Em resumo, os riscos e consequências que decorrem de uma gravidez numa mulher com diabetes mellitus estão relacionados com a existência, tipo e gravidade das complicações crónicas pré-existentes.
Adianta Lisa Ferreira Vicente que “as repercussões na saúde futura da mulher devem ser discutidas com o médico assistente. Algumas das alterações que surgem ao longo da gravidez são transitórias, mas outras serão definitivas. Por outro lado, muitas mulheres com diabetes têm hoje em dia gravidezes bem sucedidas, sem complicações significativas. Em situações mais graves, a gravidez pode constituir um sério risco para a saúde da mulher (a curto ou médio prazo)”.
In http://familia.sapo.pt/gravidez/pregravidez/mae_ideal/986205.html
Continuam a ser muitas as mulheres com diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2 que engravidam de forma não programada e com um mau controlo metabólico.
Muitas mulheres com diabetes engravidam sem que atinjam previamente o controlo metabólico da doença. “Muitas vezes, porque continuam a acreditar que, se durante a gravidez estiverem bem controladas, isso é suficiente para o seu bem-estar e do feto, o que não é absolutamente verdade”, explica Dra. Lisa Ferreira Vicente, ginecologista-obstetra, responsável pela Consulta de Saúde Reprodutiva da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP).
É sabido que as malformações devidas ao mau controlo metabólico surgem nas primeiras oito semanas de formação do embrião. “Ou seja, mesmo que a grávida esteja bem controlada durante todo o resto da gravidez, já nada modifica os problemas que possam ter surgido inicialmente.
Só o controlo metabólico prévio à gravidez pode diminuir o risco de malformações”, adianta a especialista. Para que a gestação de uma mulher diabética seja bem seguida, existe uma equipa de vários profissionais que a deverão acompanhar: médicos, dietista, enfermeira… “No entanto, a principal interveniente é a própria mulher”.
Implicações da diabetes na gravidez
Já falámos dos riscos de complicações fetais e das malformações para o feto resultante de gravidezes mal controladas. Por outro lado, a mulher com diabetes “tem um maior risco de ameaça de parto pré-termo, de hipertensão (e das sua complicações) e de infecções – cistite, pielonefrite e candidíase vulvo-vaginal. O controlo glicemico adequado ao longo da gravidez diminui o risco da sua ocorrência; porém, a vigilância é sempre mais apertada do que nas mulheres sem patologia”, indica Lisa Ferreira Vicente.
Durante o primeiro trimestre de gravidez podem ocorrer episódios de hipoglicemia, em especial se a mulher tem náuseas, come menos ou vomita. Os familiares mais próximos devem estar alerta para esta situação e preparados para agir caso este episódio aconteça. “A retinopatia pode agravar ou surgir ao longo da gravidez. Devem ser por isso realizadas reavaliações oftalmológicas periódicas durante a gestação”, reforça a entrevistada desta edição da Mãe Ideal.
“Quando já existe doença renal com proteinúria (perda de proteínas na urina) há o risco de que ela se agrave ao longo da gravidez. Em algumas situações será reversível, noutras a lesão tornar-se-á permanente”, esclarece a ginecologista. Em resumo, os riscos e consequências que decorrem de uma gravidez numa mulher com diabetes mellitus estão relacionados com a existência, tipo e gravidade das complicações crónicas pré-existentes.
Adianta Lisa Ferreira Vicente que “as repercussões na saúde futura da mulher devem ser discutidas com o médico assistente. Algumas das alterações que surgem ao longo da gravidez são transitórias, mas outras serão definitivas. Por outro lado, muitas mulheres com diabetes têm hoje em dia gravidezes bem sucedidas, sem complicações significativas. Em situações mais graves, a gravidez pode constituir um sério risco para a saúde da mulher (a curto ou médio prazo)”.
In http://familia.sapo.pt/gravidez/pregravidez/mae_ideal/986205.html
segunda-feira, 27 de junho de 2011
"O desconforto e a ansiedade relacionados ao momento da picada da agulha agora são coisas do passado. Em uma fração de segundo a CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA, introduz qualquer tipo de insulina de forma segura. Por utilizar mecanismo de pressão, a CANETA SAFE-INJECT preserva o tecido e evita lesões e infecções que comumente ocorrem em decorrência do uso de agulhas. Ainda é possível realizar a combinação de insulinas na mesma aplicação.
Produzida na Alemanha, a CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA já é amplamente utilizada em vários outros países. Possui selo de qualidade ISO, registro CE (Comunidade Européia) e muitos trabalhos científicos que comprovam sua eficácia e segurança.
A CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA já está registrada na ANVISA e será comercializada a partir de agosto de 2011 no Brasil pela Hemocat, empresa que atua há mais de 20 anos na área de saúde.
A CANETA SAFE-INJECT terá garantia de 1 ano e será acompanhada de um kit completo do produto com adaptadores para todas as apresentações de insulina (frasco ampola, caneta, cartucho).
A Hemocat fará o lançamento oficial da CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA no 16º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, de 29 a 31 de julho de 2011 em São Paulo, organizado pela ANAD – Associação Nacional de Assistência ao Diabético."
Fonte da Informação: Hemocat Comércio e Importação Ltda. http://www.hemocat.com.br/
Esperamos por ela rapidamente em Portugal !!!
Produzida na Alemanha, a CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA já é amplamente utilizada em vários outros países. Possui selo de qualidade ISO, registro CE (Comunidade Européia) e muitos trabalhos científicos que comprovam sua eficácia e segurança.
A CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA já está registrada na ANVISA e será comercializada a partir de agosto de 2011 no Brasil pela Hemocat, empresa que atua há mais de 20 anos na área de saúde.
A CANETA SAFE-INJECT terá garantia de 1 ano e será acompanhada de um kit completo do produto com adaptadores para todas as apresentações de insulina (frasco ampola, caneta, cartucho).
A Hemocat fará o lançamento oficial da CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA no 16º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, de 29 a 31 de julho de 2011 em São Paulo, organizado pela ANAD – Associação Nacional de Assistência ao Diabético."
Fonte da Informação: Hemocat Comércio e Importação Ltda. http://www.hemocat.com.br/
Esperamos por ela rapidamente em Portugal !!!
Diabetes no Mundo
Número de diabéticos mais do que duplicou em 30 anos
"O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais do que duplicou desde 1980 para 347 milhões, revela um estudo publicado na revista «Lancet» que atribui a situação ao envelhecimento da população e expansão do problema da obesidade.
O estudo, que contou com o apoio da Fundação Bill & Melinda Gates e da Organização Mundial de Saúde, consistiu na análise de mais de 150 inquéritos de saúde e pesquisas sobre o tipo 2 de diabetes em adultos com mais de 25 anos de 199 países e territórios e no cálculo do número de casos noutros 92 países.
O número de adultos com diabetes mais que duplicou no mundo todo desde 1980, passando a 347 milhões de pessoas, um número muito maior do que se pensava anteriormente e também um indício de que os custos para o tratamento da doença vão subir muito.
De acordo com uma pesquisa divulgada pela publicação científica The Lancet, uma equipe de pesquisadores internacionais trabalhando com a Organização Mundial de Saúde (OMS) descobriu que as taxas de diabetes aumentaram ou, no mínimo, permaneceram na mesma praticamente em todas as partes do mundo nos últimos 30 anos.
O número estimado de diabéticos é marcadamente maior do que as projeções, segundo as quais seriam 285 milhões em todo o planeta. O estudo constatou que há 347 milhões de diabéticos no mundo, dos quais 138 milhões vivem na China e Índia e outros 36 milhões nos Estados Unidos e Rússia.
A diabetes mais comum, a do tipo 2, é fortemente associada à obesidade e vida sedentária.
"A diabetes está a ser mais comum em quase toda a parte do mundo", disse Majid Ezzati, do Imperial College London, na Grã-Bretanha, que liderou a pesquisa em parceria com Goodarz Danaei, da Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos.
"Se não desenvolvermos programas melhores para identificar pessoas com taxas elevadas de açúcar no sangue e ajudá-las a melhorar sua dieta, atividade física e controle de peso, a diabetes vai inevitavelmente continuar a representar um grande fardo para os sistemas de saúde de todo o mundo", acrescentou Danaei, num comunicado conjunto.
As pessoas com diabetes têm controle inadequado de açúcar no sangue, o que pode provocar graves complicações como doenças cardíacas e derrames, danos aos rins e nervos e cegueira.
Especialistas dizem que taxas elevadas de glicose no sangue causam cerca de 3 milhões de mortes em todo o mundo a cada ano, cifra que continuará a crescer à medida que aumentar a quantidade de pessoas com a doença.
O número de diabéticos expandiu-se dramaticamente nas nações-ilha do Pacífico, que atualmente têm a maior proporção de pessoas com a doença. O estudo descobriu que nas Ilhas Marshall um terço de todas as mulheres e um quarto dos homens têm diabetes.
Entre os países ricos, a expansão foi maior na América do Norte e relativamente pequena na Europa Ocidental. Os níveis mais elevados de glicose e de diabetes estão nos Estados Unidos, Gronelândia (território da Dinamarca), Malta, Nova Zelândia e Espanha. Os mais baixos são os da Holanda, Áustria e França.
A região com os menores níveis de glicose é a África subsaariana, seguida do leste e sudeste da Ásia."
Diário Digital / Lusa, 26/06/2011
Cada vez mais é necessário prevenir e cuidar
"O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais do que duplicou desde 1980 para 347 milhões, revela um estudo publicado na revista «Lancet» que atribui a situação ao envelhecimento da população e expansão do problema da obesidade.
O estudo, que contou com o apoio da Fundação Bill & Melinda Gates e da Organização Mundial de Saúde, consistiu na análise de mais de 150 inquéritos de saúde e pesquisas sobre o tipo 2 de diabetes em adultos com mais de 25 anos de 199 países e territórios e no cálculo do número de casos noutros 92 países.
O número de adultos com diabetes mais que duplicou no mundo todo desde 1980, passando a 347 milhões de pessoas, um número muito maior do que se pensava anteriormente e também um indício de que os custos para o tratamento da doença vão subir muito.
De acordo com uma pesquisa divulgada pela publicação científica The Lancet, uma equipe de pesquisadores internacionais trabalhando com a Organização Mundial de Saúde (OMS) descobriu que as taxas de diabetes aumentaram ou, no mínimo, permaneceram na mesma praticamente em todas as partes do mundo nos últimos 30 anos.
O número estimado de diabéticos é marcadamente maior do que as projeções, segundo as quais seriam 285 milhões em todo o planeta. O estudo constatou que há 347 milhões de diabéticos no mundo, dos quais 138 milhões vivem na China e Índia e outros 36 milhões nos Estados Unidos e Rússia.
A diabetes mais comum, a do tipo 2, é fortemente associada à obesidade e vida sedentária.
"A diabetes está a ser mais comum em quase toda a parte do mundo", disse Majid Ezzati, do Imperial College London, na Grã-Bretanha, que liderou a pesquisa em parceria com Goodarz Danaei, da Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos.
"Se não desenvolvermos programas melhores para identificar pessoas com taxas elevadas de açúcar no sangue e ajudá-las a melhorar sua dieta, atividade física e controle de peso, a diabetes vai inevitavelmente continuar a representar um grande fardo para os sistemas de saúde de todo o mundo", acrescentou Danaei, num comunicado conjunto.
As pessoas com diabetes têm controle inadequado de açúcar no sangue, o que pode provocar graves complicações como doenças cardíacas e derrames, danos aos rins e nervos e cegueira.
Especialistas dizem que taxas elevadas de glicose no sangue causam cerca de 3 milhões de mortes em todo o mundo a cada ano, cifra que continuará a crescer à medida que aumentar a quantidade de pessoas com a doença.
O número de diabéticos expandiu-se dramaticamente nas nações-ilha do Pacífico, que atualmente têm a maior proporção de pessoas com a doença. O estudo descobriu que nas Ilhas Marshall um terço de todas as mulheres e um quarto dos homens têm diabetes.
Entre os países ricos, a expansão foi maior na América do Norte e relativamente pequena na Europa Ocidental. Os níveis mais elevados de glicose e de diabetes estão nos Estados Unidos, Gronelândia (território da Dinamarca), Malta, Nova Zelândia e Espanha. Os mais baixos são os da Holanda, Áustria e França.
A região com os menores níveis de glicose é a África subsaariana, seguida do leste e sudeste da Ásia."
Diário Digital / Lusa, 26/06/2011
Cada vez mais é necessário prevenir e cuidar
domingo, 13 de março de 2011
iPhone – iBGStar para controlar a Diabetes
iPhone – iBGStar para controlar a Diabetes
Na última reunião da Associação para o Estudo da Diabetes (EASD), em Estocolmo, na Suécia, a empresa Sanofi-aventis, anunciou ao mundo um novo dispositivo médico para controlo da diabetes, desenvolvido para ser anexado ao iPhone e iPod Touch. O plug-in foi baptizado de iBGStar e vem tornar possível uma série de serviços anexos ao controlo da diabetes. Este dispositivo, desenvolvido pelas empresas Sanofi-aventis e AgaMatrix, oferece um pacote de conectividade onde o iPhone é necessário para os serviços de processamento dos dados resultantes da medição da glicose.
O dispositivo iBGStar não só depende do iPhone para executar funções de computação e exibir os resultados, como necessita dele para inserir os registos no sofware de gestão da diabetes. A AgaMatrix é também a proprietária de uma outra tecnologia para o desporto Dynamic Electrochemistry technology que realiza medições de glicose. O sistema assegura a fiabilidade das medições, assumindo-se como um produto de estilo e de funcionalidade, utilizando dispositivos utilizados no dia-a-dia (iPhone e iPod Touch).
A iBGSTAR, utiliza um sistema electroquímico que, ao contrário de outros medidores de glicose, tem uma menor percentagem de erro na medição, uma vez que factores que habitualmente distorcem o valor real de açúcar no sangue, não interferem com este sistema.
Este dispositivo, o iBGSTAR Blood Glucose Meter, vem de encontro às necessidades do atribulado estilo de vida moderno. A iBGSTAR conta já com 85 anos de experiência na comercialização de insulina. Este novo produto vem conciliar a tecnologia dos dispositivos móveis, à necessidade do controlo de glicemia, por parte de diabéticos.
Trata-se de integrar um medidor de glicemia, com o iPhone ou iPod touch, não ficando apenas por aí. Utilizando aplicações destinadas a esse efeito, o utilizador pode comunicar as informações sobre os seus níveis de glicemia com o profissional de saúde que o acompanha, em tempo real.
Na primeira vez que o iBGSTAR Diabetes for conectado ao iPhone, poderá realizar o download da iBGSTAR Diabetes Manager App. Uma aplicação que permite manter os registos de glicemias, ingestão de hidratos de carbono e das doses de insulina, além de outras funções que permitem a monitorização dos diabetes em tempo real. Estes registos podem ser imprimidos ou enviados por e-mail para o profissional de saúde, para um melhor cuidado e decisões melhor informadas, quanto ao tratamento de diabetes. A aplicação inclui também opções de apoio, quanto a questões relacionadas com diabetes, ex: utilização de canetas de insulina, medidores de glicemia, levando consigo informação fornecida por especialistas em diabetes.
RETIRADO DE (http://pplware.sapo.pt/informacao/iphone-ibgstar-para-controlar-a-diabetes/)
Na última reunião da Associação para o Estudo da Diabetes (EASD), em Estocolmo, na Suécia, a empresa Sanofi-aventis, anunciou ao mundo um novo dispositivo médico para controlo da diabetes, desenvolvido para ser anexado ao iPhone e iPod Touch. O plug-in foi baptizado de iBGStar e vem tornar possível uma série de serviços anexos ao controlo da diabetes. Este dispositivo, desenvolvido pelas empresas Sanofi-aventis e AgaMatrix, oferece um pacote de conectividade onde o iPhone é necessário para os serviços de processamento dos dados resultantes da medição da glicose.
O dispositivo iBGStar não só depende do iPhone para executar funções de computação e exibir os resultados, como necessita dele para inserir os registos no sofware de gestão da diabetes. A AgaMatrix é também a proprietária de uma outra tecnologia para o desporto Dynamic Electrochemistry technology que realiza medições de glicose. O sistema assegura a fiabilidade das medições, assumindo-se como um produto de estilo e de funcionalidade, utilizando dispositivos utilizados no dia-a-dia (iPhone e iPod Touch).
A iBGSTAR, utiliza um sistema electroquímico que, ao contrário de outros medidores de glicose, tem uma menor percentagem de erro na medição, uma vez que factores que habitualmente distorcem o valor real de açúcar no sangue, não interferem com este sistema.
Este dispositivo, o iBGSTAR Blood Glucose Meter, vem de encontro às necessidades do atribulado estilo de vida moderno. A iBGSTAR conta já com 85 anos de experiência na comercialização de insulina. Este novo produto vem conciliar a tecnologia dos dispositivos móveis, à necessidade do controlo de glicemia, por parte de diabéticos.
Trata-se de integrar um medidor de glicemia, com o iPhone ou iPod touch, não ficando apenas por aí. Utilizando aplicações destinadas a esse efeito, o utilizador pode comunicar as informações sobre os seus níveis de glicemia com o profissional de saúde que o acompanha, em tempo real.
Na primeira vez que o iBGSTAR Diabetes for conectado ao iPhone, poderá realizar o download da iBGSTAR Diabetes Manager App. Uma aplicação que permite manter os registos de glicemias, ingestão de hidratos de carbono e das doses de insulina, além de outras funções que permitem a monitorização dos diabetes em tempo real. Estes registos podem ser imprimidos ou enviados por e-mail para o profissional de saúde, para um melhor cuidado e decisões melhor informadas, quanto ao tratamento de diabetes. A aplicação inclui também opções de apoio, quanto a questões relacionadas com diabetes, ex: utilização de canetas de insulina, medidores de glicemia, levando consigo informação fornecida por especialistas em diabetes.
RETIRADO DE (http://pplware.sapo.pt/informacao/iphone-ibgstar-para-controlar-a-diabetes/)
terça-feira, 8 de março de 2011
Dia Internacional da Mulher
"Mulher ao espelho" - Picasso
LENDA E REALIDADEA lenda do Dia Internacional da Mulher como tendo surgido na sequência de uma greve, realizada em 8 de Março de 1857, por trabalhadoras de uma fábrica de fiação ou por costureiras de calçado - e que tem sido veiculada por muitos órgãos de informação - não tem qualquer rigor histórico, embora seja uma história de sacrifício e morte que cai bem como mito.
Em 1982, duas investigadoras, Liliane Kandel e Françoise Picq, demonstraram que a famosa greve feminina de 1857, que estaria na origem do 8 de Março, pura e simplesmente não aconteceu , não vem noticiada nem mencionada em qualquer jornal norte-americano, mas todos os anos milhares de orgãos de comunicação social contam a história como sendo verdadeira («Uma mentira constantemente repetida acaba por se tornar verdade»).
Verdade é que em 1909, um grupo de mulheres socialistas norte-americanas se reuniu num "party’, numa jornada pela igualdade dos direitos cívicos, que estabeleceu criar um dia especial para a mulher, que nesse ano aconteceu a 28 de Fevereiro. Ficou então acordado comemorar-se este dia no último domingo de Fevereiro de cada ano, o que nem sempre foi cumprido.
A fixação do dia 8 de Março apenas ocorreu depois da 3ª Internacional Comunista, com mulheres como Alexandra Kollontai e Clara Zetkin. A data escolhida foi a do dia da manifestação das mulheres de São Petersburgo, que reclamaram pão e o regresso dos soldados. Esta manifestação ocorreu no dia 23 de Fevereiro de 1917, que, no Calendário Gregoriano (o nosso), é o dia 8 de Março. Só a partir daqui, se pode falar em 8 de Março, embora apenas depois da II Guerra Mundial esse dia tenha tomado a dimensão que foi crescendo até à importância que hoje lhe damos.
A partir de 1960, essa tradição recomeçou como grande acontecimento internacional, desprovido, pouco e pouco, da sua origem socialista.
Se consultarmos o calendário perpétuo e digitarmos o ano de 1857, poderemos verificar que o 8 de Março calhou a um domingo, dia de descanso semanal, pelo que, em princípio, nunca ocorreria uma greve nesse dia. Há quem argumente, no entanto, que, durante o século XIX, a situação da mulher nas fábricas dos Estados Unidos era de tal modo dramática que trabalharia 7 dias por semana.
CONSAGRAÇÃO DO 8 DE MARÇO COMO O DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Desde 1975, em sinal de apreço pela luta então encetada, as Nações Unidas decidiram consagrar o 8 de Março como Dia Internacional da Mulher.
Se, nos nossos dias, perante a lei da maioria dos países, não existe qualquer diferença entre um homem e uma mulher, a prática demonstra que ainda persistem muitos preconceitos em relação ao papel da mulher na sociedade. Produto de uma mentalidade ancestral, ao homem ficava mal assumir os trabalhos domésticos, o que implicava para a mulher que exercia uma profissão fora do lar a duplicação do seu trabalho. Foi necessário esperar pelas últimas décadas do século XX para que o homem passasse, aos poucos, a colaborar nas tarefas caseiras.
Mas, se no âmbito familiar se assiste a uma rápida mudança, na sociedade em geral a situação da mulher está ainda sujeita a velhas mentalidades que, embora de forma não declarada, cerceiam a sua plena igualdade.
O número de mulheres em lugares directivos é ainda diminuto, apesar de muitas delas demonstrarem excelentes qualidades para o seu desempenho. Hoje as mulheres estão integradas em todos os ramos profissionais, mesmo naqueles que, ainda há bem pouco tempo, apenas eram atribuídos aos homens, nomeadamente a intervenção em operações militares de alto risco.
Nos últimos anos, a festa comemorativa do Dia Da Mulher é aproveitada por muitas delas, de todas as idades, para sair de casa e festejar com as amigas, em bares e discotecas, o dia que lhes é dedicado, enquanto os homens ficam em casa a desempenhar as tarefas que, tradicionalmente, lhe são imputadas: arrumar a casa, fazer a comida, tratar dos filhos...
Carnaval
Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.
O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo
História e origem
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres.
Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.
Carnaval de Veneza, Itália.
O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual
O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo
História e origem
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres.
Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.
Carnaval de Veneza, Itália.
O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Dispositivo revolucionário de controlo da diabetes em Portugal
Chega agora a Portugal a Medtronic Paradigm Veo, a primeira e única bomba de insulina do mundo que pode suspender automaticamente a administração de insulina no diabético, caso os níveis de açúcar no sangue fiquem demasiado baixos, sem necessidade de intervenção do doente. Este novo dispositivo médico representa o maior avanço mundial na investigação para o tratamento da diabetes tipo 1 e para a descoberta do pâncreas artificial.
A Paradigm Veo representa também um avanço em termos de precisão, sendo capaz de libertar doses tão pequenas como 0,025 unidades de insulina. Administra as doses diárias de insulina de forma contínua durante 24 horas, e de um modo programado segundo as necessidades do diabético, sendo a forma de administração mais próxima da secreção normal do pâncreas. Com uma série de alertas simples, ajuda os pacientes a manter estável o seu nível de glicose, permitindo que controlem a sua doença com segurança e maior eficácia.
"Esta tecnologia de última geração pretende responder ao maior desejo das pessoas com diabetes: tirar a pressão e diminuir a complexidade da sua decisão na administração de insulina. Ao mesmo tempo permite um maior controlo da doença o que se traduz numa menor incidência de complicações agudas como a cegueira, a insuficiência renal ou doenças cardiovasculares", refere João Raposo, director clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal.
De acordo com João Nabais, Presidente eleito da Federação Internacional da Diabetes e pessoa com Diabetes, "em caso de hipoglicemia o novo dispositivo médico suspende automaticamente a administração de insulina, conferindo assim uma protecção contra episódios potencialmente perigosos. Pela primeira vez, os doentes podem sentir-se seguros mesmo durante o sono, pois a bomba de insulina faz o trabalho do pâncreas artificial, prevenindo as hipoglicemias que podem conduzir ao coma ou morte".
O novo dispositivo, agora disponível no mercado, é também uma preciosa ajuda para os pais de crianças diabéticas em idade escolar, uma vez que estes poderão ficar mais descansados e seguros acerca da saúde dos seus filhos. "As hipoglicemias não detectadas em crianças são muito preocupantes para os pais e esta nova bomba insulínica retira a pressão constante", esclarece o presidente eleito da Federação Internacional da Diabetes. João Nabais compara ainda o novo sistema a um air bag automóvel, "basta saber que ele existe e que, em caso de emergência, actua para que fiquemos mais tranquilos".
De acordo com a Federação Internacional da Diabetes estima-se que existam 285 milhões de pessoas com a doença a nível mundial, 10 por cento dos quais com diabetes tipo 1. Todos os dias são diagnosticadas 200 crianças com diabetes tipo 1 e estima-se que, em todo o mundo, mais de 440 mil com menos de 14 anos são insulino-dependentes.
http://www.medtronic-diabetes.com.pt/
A Paradigm Veo representa também um avanço em termos de precisão, sendo capaz de libertar doses tão pequenas como 0,025 unidades de insulina. Administra as doses diárias de insulina de forma contínua durante 24 horas, e de um modo programado segundo as necessidades do diabético, sendo a forma de administração mais próxima da secreção normal do pâncreas. Com uma série de alertas simples, ajuda os pacientes a manter estável o seu nível de glicose, permitindo que controlem a sua doença com segurança e maior eficácia.
"Esta tecnologia de última geração pretende responder ao maior desejo das pessoas com diabetes: tirar a pressão e diminuir a complexidade da sua decisão na administração de insulina. Ao mesmo tempo permite um maior controlo da doença o que se traduz numa menor incidência de complicações agudas como a cegueira, a insuficiência renal ou doenças cardiovasculares", refere João Raposo, director clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal.
De acordo com João Nabais, Presidente eleito da Federação Internacional da Diabetes e pessoa com Diabetes, "em caso de hipoglicemia o novo dispositivo médico suspende automaticamente a administração de insulina, conferindo assim uma protecção contra episódios potencialmente perigosos. Pela primeira vez, os doentes podem sentir-se seguros mesmo durante o sono, pois a bomba de insulina faz o trabalho do pâncreas artificial, prevenindo as hipoglicemias que podem conduzir ao coma ou morte".
O novo dispositivo, agora disponível no mercado, é também uma preciosa ajuda para os pais de crianças diabéticas em idade escolar, uma vez que estes poderão ficar mais descansados e seguros acerca da saúde dos seus filhos. "As hipoglicemias não detectadas em crianças são muito preocupantes para os pais e esta nova bomba insulínica retira a pressão constante", esclarece o presidente eleito da Federação Internacional da Diabetes. João Nabais compara ainda o novo sistema a um air bag automóvel, "basta saber que ele existe e que, em caso de emergência, actua para que fiquemos mais tranquilos".
De acordo com a Federação Internacional da Diabetes estima-se que existam 285 milhões de pessoas com a doença a nível mundial, 10 por cento dos quais com diabetes tipo 1. Todos os dias são diagnosticadas 200 crianças com diabetes tipo 1 e estima-se que, em todo o mundo, mais de 440 mil com menos de 14 anos são insulino-dependentes.
http://www.medtronic-diabetes.com.pt/
domingo, 13 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Apresentação do relatório anual do Observatório Nacional da Diabetes 2010
Foi apresentado hoje em Lisboa o Relatório Anual de 2010 do Observatório Nacional da Diabetes. Aqui fica um breve resumo e no final o link de acesso ao documento.
"Em 2009, 12,3% da população portuguesa entre os 20 e os 79 anos tinha diabetes. As projecções da OMS apontavam para uma prevalência de 8% em 2025.
A prevalência da diabetes tem vindo a aumentar. Em 2009, 12,3% da população portuguesa entre os 20 e os 79 anos (cerca de 980 mil pessoas) tinha diabetes, ultrapassando largamente as previsões da Organização Mundial de Saúde (OMS), que apontava para os 8% daqui a 14 anos. Destes 980 mil portugueses, cerca de 430 mil não sabe que tem esta patologia.
O aumento da prevalência da diabetes está relacionado, sobretudo, com três factores: o envelhecimento da população, a obesidade e a baixa escolaridade. Segundo os dados reunidos, 27% das pessoas com mais de 60 anos tem diabetes, quem é obeso apresenta um risco de vir a sofrer desta patologia quatro vezes superior a um não obeso e quem tem o ensino superior ou secundário corre um risco três vezes menor do que quem tem o primeiro ciclo.
Estas conclusões permitem perceber que “o problema da diabetes não é só de saúde mas social”, sublinhou José Manuel Boavida, coordenador do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes.
A diabetes é a principal causa de insuficiência renal, de amputações de membros inferiores e de cegueira. Além disso, 30% das pessoas que têm enfartes do coração têm diabetes e 25% das pessoas que têm Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) também têm esta patologia.
Aposta na prevenção
Em Setembro deste ano, pela primeira vez, as Nações Unidas vão reunir-se para discutir o problema das doenças crónicas não transmissíveis, lembrou José Manuel Boavida, frisando que se “tem descurado das medidas de prevenção das doenças crónicas”. “Neste momento é a grande tarefa”, acrescentou.
Como tal, está a ser programada “uma intervenção no sentido de uma gestão integradora da Diabetes, que passa por aproximar os hospitais dos centros de saúde e os centros de saúde da comunidade”, explicou o médico ao Negócios, dizendo que “não é possível hoje estar à espera que as pessoas apareçam a queixar-se”, pois isso dificulta o tratamento e agrava os custos que, em 2008, atingiram os mil milhões de euros."
(in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=466359)
Link de acesso ao Relatório:
http://www.governo.gov.pt/pt/GC18/Governo/Ministerios/MS/Intervencoes/Pages/20110202_MS_INT_Diabetes.aspx
"Em 2009, 12,3% da população portuguesa entre os 20 e os 79 anos tinha diabetes. As projecções da OMS apontavam para uma prevalência de 8% em 2025.
A prevalência da diabetes tem vindo a aumentar. Em 2009, 12,3% da população portuguesa entre os 20 e os 79 anos (cerca de 980 mil pessoas) tinha diabetes, ultrapassando largamente as previsões da Organização Mundial de Saúde (OMS), que apontava para os 8% daqui a 14 anos. Destes 980 mil portugueses, cerca de 430 mil não sabe que tem esta patologia.
O aumento da prevalência da diabetes está relacionado, sobretudo, com três factores: o envelhecimento da população, a obesidade e a baixa escolaridade. Segundo os dados reunidos, 27% das pessoas com mais de 60 anos tem diabetes, quem é obeso apresenta um risco de vir a sofrer desta patologia quatro vezes superior a um não obeso e quem tem o ensino superior ou secundário corre um risco três vezes menor do que quem tem o primeiro ciclo.
Estas conclusões permitem perceber que “o problema da diabetes não é só de saúde mas social”, sublinhou José Manuel Boavida, coordenador do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes.
A diabetes é a principal causa de insuficiência renal, de amputações de membros inferiores e de cegueira. Além disso, 30% das pessoas que têm enfartes do coração têm diabetes e 25% das pessoas que têm Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) também têm esta patologia.
Aposta na prevenção
Em Setembro deste ano, pela primeira vez, as Nações Unidas vão reunir-se para discutir o problema das doenças crónicas não transmissíveis, lembrou José Manuel Boavida, frisando que se “tem descurado das medidas de prevenção das doenças crónicas”. “Neste momento é a grande tarefa”, acrescentou.
Como tal, está a ser programada “uma intervenção no sentido de uma gestão integradora da Diabetes, que passa por aproximar os hospitais dos centros de saúde e os centros de saúde da comunidade”, explicou o médico ao Negócios, dizendo que “não é possível hoje estar à espera que as pessoas apareçam a queixar-se”, pois isso dificulta o tratamento e agrava os custos que, em 2008, atingiram os mil milhões de euros."
(in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=466359)
Link de acesso ao Relatório:
http://www.governo.gov.pt/pt/GC18/Governo/Ministerios/MS/Intervencoes/Pages/20110202_MS_INT_Diabetes.aspx
sábado, 29 de janeiro de 2011
A cura da Diabetes tipo 1?
"Pesquisadores do Texas descobriram que bloquear a ação de um hormônio chamado glucagon é uma forma de fazer com que a doença passe a ser assintomática
O diabetes tipo 1 pode se transformar em uma doença assintomática, deixando o paciente livre da dependência à insulina. A potencial cura para a doença é bloquear a ação de um hormônio específico, o glucagon, segundo pesquisa do Centro Médico da Univerisdade do Sudoeste do Texas (http://www.swmed.edu/), nos Estados Unidos, publicada na edição de fevereiro do Diabetes. (http://diabetes.diabetesjournals.org/)
A partir de experimentos com camundongos, os cientistas descobriram que a insulina se torna completamente supérflua e sua ausência não causa diabetes ou qualquer outra anormalidade quando a ação do glucagon é suprimida. O glucagon é um hormônio produzido pelo pâncreas, que impede que indivíduos fiquem com baixos níveis de açúcar no sangue. Na deficiência de insulina, em pessoas com diabetes tipo 1, no entanto, os níveis de glucagon se tornam inadequadamente altos e fazem com que o fígado libere quantidades excessivas de glicose na corrente sanguínea. Esta ação é contrária à insulina, que trabalha para remover o açúcar do sangue.
Segundo Roger Unger, líder do grupo de pesquisa, a insulina era, até então, considerada uma substância "toda-poderosa" sem a qual nenhum ser humano conseguiria sobreviver. "Este novo tratamento pode ser considerado muito próximo a uma 'cura'", diz o professor. O tratamento com a insulina tem sido a salvação para o diabetes tipo 1 (de origem genética, em que a pessoa depende da insulina para viver) em humanos desde que foi descoberto, em 1922. Mas mesmo que a insulina regule os níveis de glicose no sangue, ela não consegue restaurar a tolerância normal do organismo a essa substância. Já eliminando a ação do glucagon, a tolerância à glicose volta ao normal.
No estudo da Universidade do Sudoeste do Texas, os cientistas usaram camundongos geneticamente modificados para bloquear a ação do glucagon e testaram sua tolerância à glicose. O teste, que pode ser usado para diagnosticar o diabetes, diabetes gestacional e pré-diabetes, mede a capacidade do organismo de metabolizar, ou eliminar, a glicose da corrente sanguínea.
Os cientistas descobriram que os camundongos que produziam insulina normalmente, mas sem os receptores do glucagon, responderam normalmente ao teste. A mesma resposta foi percebida nos animais com as células produtoras de insulina destruídas – caracterizando diabetes. Ao mesmo tempo em que não sofreram ação da insulina ou do glucagon, não desenvolveram a doença.
"Estes resultados sugerem que, se não há glucagon, pouco importa se você tem insulina ou não", diz Unger. "Isso não significa que a insulina não seja importante. Ela é essencial para o crescimento e desenvolvimento do homem até a idade adulta. Mas nesta última fase, pelo menos no que diz respeito ao metabolismo da glicose, o papel da insulina é controlar o glucagon. E se você não tem glucagon, não precisa de insulina".
Agora, cabe aos pesquisadores encontrar uma maneira de bloquear a ação do glucagon no organismo humano. Será o fim do tratamento com insulina injetável em diabéticos tipo 1."
(in http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI205877-15257,00.html)
Veja o vídeo neste endereço:
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/Default.asp?c=3181
O diabetes tipo 1 pode se transformar em uma doença assintomática, deixando o paciente livre da dependência à insulina. A potencial cura para a doença é bloquear a ação de um hormônio específico, o glucagon, segundo pesquisa do Centro Médico da Univerisdade do Sudoeste do Texas (http://www.swmed.edu/), nos Estados Unidos, publicada na edição de fevereiro do Diabetes. (http://diabetes.diabetesjournals.org/)
A partir de experimentos com camundongos, os cientistas descobriram que a insulina se torna completamente supérflua e sua ausência não causa diabetes ou qualquer outra anormalidade quando a ação do glucagon é suprimida. O glucagon é um hormônio produzido pelo pâncreas, que impede que indivíduos fiquem com baixos níveis de açúcar no sangue. Na deficiência de insulina, em pessoas com diabetes tipo 1, no entanto, os níveis de glucagon se tornam inadequadamente altos e fazem com que o fígado libere quantidades excessivas de glicose na corrente sanguínea. Esta ação é contrária à insulina, que trabalha para remover o açúcar do sangue.
Segundo Roger Unger, líder do grupo de pesquisa, a insulina era, até então, considerada uma substância "toda-poderosa" sem a qual nenhum ser humano conseguiria sobreviver. "Este novo tratamento pode ser considerado muito próximo a uma 'cura'", diz o professor. O tratamento com a insulina tem sido a salvação para o diabetes tipo 1 (de origem genética, em que a pessoa depende da insulina para viver) em humanos desde que foi descoberto, em 1922. Mas mesmo que a insulina regule os níveis de glicose no sangue, ela não consegue restaurar a tolerância normal do organismo a essa substância. Já eliminando a ação do glucagon, a tolerância à glicose volta ao normal.
No estudo da Universidade do Sudoeste do Texas, os cientistas usaram camundongos geneticamente modificados para bloquear a ação do glucagon e testaram sua tolerância à glicose. O teste, que pode ser usado para diagnosticar o diabetes, diabetes gestacional e pré-diabetes, mede a capacidade do organismo de metabolizar, ou eliminar, a glicose da corrente sanguínea.
Os cientistas descobriram que os camundongos que produziam insulina normalmente, mas sem os receptores do glucagon, responderam normalmente ao teste. A mesma resposta foi percebida nos animais com as células produtoras de insulina destruídas – caracterizando diabetes. Ao mesmo tempo em que não sofreram ação da insulina ou do glucagon, não desenvolveram a doença.
"Estes resultados sugerem que, se não há glucagon, pouco importa se você tem insulina ou não", diz Unger. "Isso não significa que a insulina não seja importante. Ela é essencial para o crescimento e desenvolvimento do homem até a idade adulta. Mas nesta última fase, pelo menos no que diz respeito ao metabolismo da glicose, o papel da insulina é controlar o glucagon. E se você não tem glucagon, não precisa de insulina".
Agora, cabe aos pesquisadores encontrar uma maneira de bloquear a ação do glucagon no organismo humano. Será o fim do tratamento com insulina injetável em diabéticos tipo 1."
(in http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI205877-15257,00.html)
Veja o vídeo neste endereço:
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/Default.asp?c=3181
domingo, 16 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
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